Atlético-MG pode ser condenado a pagar fortuna para cruzeirenses
O clássico, que foi realizado pela primeira vez na Arena MRV, a nova casa do Atlético-MG, no dia 22 de outubro, e que terminou com a vitória do Cruzeiro por 1 a 0 devido a um gol contra do zagueiro Jemerson, pode custar ainda mais caro ao Alvinegro. Isso ocorre porque tanto o clube, em suas formas de associação e SAF, quanto a Arena MRV, enfrentam uma série de ações judiciais movidas pelos torcedores cruzeirenses.
Segundo o portal “Trivela“, mais de 40 ações civis foram protocoladas nos juizados especiais de Belo Horizonte e na região metropolitana. Essas ações alegam, entre várias questões, que a torcida da Raposa foi submetida a tratamento discriminatório e degradante durante o clássico.
Argumenta-se que o tratamento dado aos torcedores cruzeirenses violou a dignidade humana, bem como os princípios de igualdade e isonomia. O montante total das ações em questão chega a R$ 816.320,00 – no entanto, esse valor deve ser maior, já que novas ações estão sendo levadas a justiça.
É importante observar que os valores solicitados pelos torcedores do Cruzeiro são mais de cinco vezes superiores aos R$ 150.000,00 que o Galo está cobrando pelas cadeiras danificadas pelos cruzeirenses durante o jogo. Até o momento, a Raposa não recebeu notificação oficial para arcar com os reparos, e a questão está sob responsabilidade do departamento jurídico do Alvinegro.
Confira um dos processos levados pelo Atlético-MG
Uma das ações legais movidas contra o Atlético-MG e a Arena MRV foi apresentada por uma torcedora do Cruzeiro que está grávida, com pouco mais de seis meses de gestação. No processo, ela alega que “durante e após o aludido evento esportivo de futebol, diversas situações desrespeitosas, abusivas e ilegais aconteceram”.
De acordo com a denunciante, as condições às quais ela foi submetida violaram sua “honra, privacidade e integridade física e moral”. Além disso, a falta de água no estádio colocou em risco sua saúde e a do feto, segundo ela.
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