Após os investidores do Atlético-MG injetarem um montante de R$ 500 milhões na conta do time, procedimentos para planejar operações e iniciativas que serão financiadas com esse capital já iniciaram. Na próxima semana, o clube está agendando uma reunião com o Conselho da SAF para identificar os credores, estabelecer um plano orçamentário para investimentos em 2024.
Bruno Muzzi, o CEO da SAF, programou um encontro com o Conselho da SAF, que é composto por nove membros, incluindo Ricardo Guimarães, Rubens e Rafael Menin, Renato Salvador, Gustavo Drumond, Daniel Vorcaro, Marcelo Pratus, representando a SAF, bem como outros nomes que são as vozes da Associação, sendo o presidente Sérgio Coelho e o vice José Murilo Procópio.
Outro ponto de discussão importante é a reestruturação do organograma da SAF. Sem conciliação com Sérgio Coelho, Bruno Muzzi seguirá no cargo de CEO do Atlético e Rodrigo Caetano vai permanecer também no comando do futebol. Vale destacar que Sérgio recusou a oferta e, nos bastidores, a liderança acredita que não há necessidade de dois CEO’s. Com essa decisão, há um aumento na expectativa de que Sérgio confirme sua candidatura à reeleição para a presidência da Associação. A eleição no Conselho Deliberativo está agendada para a primeira quinzena de dezembro.
O Atlético-MG aprovou a SAF com um aporte inicial de R$ 600 milhões, sendo R$ 400 milhões provenientes de Ricardo Guimarães, Rubens e Rafael Menin, mais R$ 100 milhões do Fundo Galo Forte, além de outros recursos do FIGA. Esses valores culminaram na formação da Galo Holding, a qual possui 75% das ações da SAF.
Até o momento, R$ 500 milhões foram efetivamente depositados e os R$ 100 milhões do FIGA ainda não foram integralmente captados. Muzzi informou que o Fundo permanecerá aberto para captação por aproximadamente um ano, podendo haver variações até que se atinja a marca de R$ 100 milhões como previamente acordado.
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