Com o início da operação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Galo conseguiu automaticamente reduzir sua dívida, mas resta a questão de como o clube planeja quitar o restante dos compromissos financeiros. Ontem, o presidente Sérgio Coelho abordou essa pergunta em uma entrevista concedida ao podcast “Flow Sport Club”.
A dívida do Atlético era originalmente de R$ 1,8 bilhão e foi reduzida para R$ 1,5 bilhão, graças a um desconto de R$ 300 milhões concedido pela família Menin, que adquiriu 67,9% da Galo Holding, detentora de 75,3% da SAF. Além disso, o clube já recebeu R$ 500 milhões na semana passada e espera mais R$ 100 milhões da venda das ações.
Agora, os investidores realizarão uma reunião para determinar quais dívidas terão prioridade. O presidente do Atlético adiantou que as dívidas com taxas de juros mais altas devem ser pagas primeiro.
“Vai ter uma reunião agora do Conselho de Administração, que são nove membros, liderado pelo Rubens. Ainda vai eleger o presidente desse Conselho, provavelmente será o Rubens. Esse Conselho vai determinar o que fazer com esse dinheiro. Boa parte eu vou pagar dívida, principalmente essa mais onerosa”, disse Sérgio Coelho.
Entendendo a dívida do Galo
Como já citado anteriormente, o Galo possui cerca de R$ 1,5 bilhão em dívidas. São R$ 600 milhões com instituições bancárias, R$ 300 milhões com Profut, R$ 160 milhões em pendências trabalhistas, acordos com clubes e agentes, e R$ 440 milhões com antecipações para as obras da Arena MRV.
Como já citado por Sérgio Coelho, a dívida com instituição bancárias terão prioridade com esse aporte já realizado. Os R$ 900 milhões restantes devem ser pagos com receitas do próprio clube.
Comentários estão fechados.