Atlético Mineiro foi prejudicado pela prefeitura de Belo Horizonte
A nova casa do Atlético Mineiro, a Arena MRV, já foi inaugurada e está em pleno funcionamento. No entanto, antes disso acontecer, diversas foram as reclamações do clube em relação as contrapartidas cobradas pela prefeitura de Belo Horizonte, que ultrapassaram os R$ 300 milhões.
Como efeito de comparação, no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes recentemente assinou o projeto de lei que vai viabilizar a reforma de São Januário, o estádio do Vasco. Para se ter uma ideia, o clube carioca irá receber um incentivo de R$ 500 milhões.
Prefeito fala sobre contrapartidas na nova casa do Atlético Mineiro
Durante sua aparição no programa “EM Minas” com o jornalista Benny Cohen, o prefeito Fuad Noman (PSD) de Belo Horizonte abordou as discussões relacionadas às contrapartidas exigidas do Atlético Mineiro para viabilizar a construção da Arena MRV. Os montantes envolvidos foram objeto de análise e debate durante uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Em junho, durante seu testemunho perante a CPI sobre Abuso de Poder, Bruno Muzzi, o CEO do Galo, forneceu informações detalhadas sobre as contrapartidas associadas ao projeto, estimando seu valor em aproximadamente R$ 335,3 milhões. Essa cifra aumentaria o custo total das obras do estádio para mais de R$ 1 bilhão.
“O que está faltando o Atlético fazer são as contrapartidas, que muitas delas não dizem respeito especificamente à Arena MRV. E é por isso que a gente deixou que isso ficasse um pouco postergado, porque… Ah, tem que plantar 46 mil árvores. Isso não afeta o movimento. Não precisa fazer agora. Pode fazer em 10 anos. Coisas desse tipo”, disse Fuad Noman.
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