Em crise financeira Galo faz faxina no clube

A temporada do Atlético Mineiro não foi uma das melhores e para isso, a diretoria alvinegra precisou tomar medidas drásticas para atingir um futuro promissor. De acordo com o jornalista Henrique Muzzi, o Galo decidiu demitir o diretor de negócios e o diretor jurídico do clube com a finalidade de reduzir os frequentes custos.

Apesar das recentes saídas, o Atlético Mineiro não pegou ninguém de surpresa. As medidas são vistas como necessárias, uma vez que o processo da SAF está nos trâmites finais. Assim, quando o Galo oficialmente se tornar um clube-empresa, outros departamentos alvinegros sofrerão alterações de cargos e demissões.

Como sequência do corte de peças não tão fundamentais, a diretoria do Atlético Mineiro está avaliando a saída de quatro jogadores. De modo geral, Hyoran, Mariano, Réver e Bruno Fuchs possuem vínculo com o Galo firmado até o dia 31 de dezembro de 2023. No entanto, o clube não deve fazer esforços para renovar as estadias dos jogadores em Belo Horizonte.

SAF do Galo

Até os trâmites finais, os representantes do Atlético-MG conversaram e trocaram documentações durante meses. Nesse ínterim, em 14 de setembro, o CNPJ da SAF do Galo foi cadastrado e falta muito pouco para que o clube seja beneficiado com os aportes financeiros em novembro.

Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transformará em clube-empresa, com 75% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de surpreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube.

Atualmente o Brasileirão conta com seis times com SAFs negociadas. Nesse ínterim, o Coritiba se juntou recentemente ao Botafogo, Cruzeiro, Vasco, Cuiabá e Bahia. Em resumo, todos os clubes citados receberam aportes financeiros e pertencem a compradores.

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