Diretor do Galo surpreende todo mundo com a chegada de gramado sintético na Arena MRV
A qualidade do gramado da Arena MRV continua sendo discutida entre os torcedores do Galo. Carlos Antônio Pinheiro, diretor de infraestrutura do estádio e agora também da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético, respondeu às críticas relacionadas a esse assunto.
Carlos participou do segundo episódio do GaloCast, o podcast criado pela GaloTV, e explicou que, desde o início do projeto, o clube contemplava a ideia de implementar um gramado sintético. No entanto, um desafio de natureza legal impediu a concretização dessa proposta.
“Conceitualmente, sempre esteve na nossa cabeça que o caminho é o gramado sintético. Desde a concepção. Só que nós temos um problema de ordem legal. Esse campo é computado como área permeável. O gramado natural, por ser uma área vegetada, é entendido como área permeável. O gramado sintético, hoje, à luz do Plano Diretor [de Belo Horizonte], não é considerado área permeável”, disse Carlos Antônio Pinheiro.
O diretor ainda afirmou que o Atlético não tinha e ainda não tem a capacidade de realizar essa substituição sem chegar a um entendimento com a Prefeitura de Belo Horizonte. Ele citou uma possível mudança na legislação, ou, possivelmente, compensar isso em outra área, do ponto de vista da regulação urbana.
Desafios da Arena MRV
A Arena MRV, alinhada ao conceito das arenas mais modernas em escala global, enfrenta uma baixa incidência solar, especialmente na área Norte (à esquerda das cabines de transmissão). Nos jogos iniciais do Galo no novo estádio, observou-se que o gramado nessa região estava claramente comprometido.
Carlos Antônio Pinheiro, em resposta a críticas, esclareceu que as questões relacionadas à iluminação são consequência da proximidade da arquibancada com o campo de jogo. Além disso, ele disse acreditar que alguns veículos de imprensa pecam pela falta de conhecimento sobre o tema.
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