“Se ele não me mandar embora”: Felipão abre o jogo sobre sua saída do Galo
Durante a coletiva de imprensa após a vitória do Galo sobre o São Paulo no último sábado (2), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, Felipão abordou de maneira mais clara seus planos para a próxima temporada. O treinador expressou sua felicidade e manifestou o desejo de permanecer como técnico do clube no ano que vem.
De forma descontraída, o gaúcho brincou ao mencionar que só não continuaria se fosse demitido por Rodrigo Caetano. Após olhar para o dirigente e receber uma resposta, ele afirmou que, neste momento, não estava sendo demitido, sugerindo assim que deve permanecer no Atlético.
Apesar de sua extensa lista de conquistas, que inclui uma Copa do Mundo, Felipão compartilhou que está vivenciando um dos momentos mais especiais de sua carreira. Muitos o rotularam como ultrapassado, especialmente após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014, mas ele acabou liderando a equipe de melhor campanha no returno do Campeonato Brasileiro.
“Voltei a ser treinador com o convite do Galo e estou feliz. Satisfeito. Tenho ainda mais de um ano para queimar essa lenha. Tomara que seja aqui no Galo. Se o Rodrigo não me mandar embora, vai ser aqui no Galo. (…) É (um dos momentos mais especiais da carreira). É interessante porque algumas pessoas acham que a dedicação, a vontade e o conhecimento são deixados de lado porque há uma nova técnica, uma nova imagem”, disse Felipão.
A saída de Felipão do Athletico-PR
Antes de ser contratado pelo Atlético, Felipão estava afastado da função de treinador e atuava como diretor técnico no Athletico-PR. Na mesma entrevista coletiva pós-vitória sobre o São Paulo, o técnico reconheceu que não se considera tão competente na posição de dirigente.
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