Atlético bate o martelo sobre usar gramado sintético já em 2024

Com o final do Campeonato Brasileiro, o Atlético Mineiro prontamente iniciou os protocolos para a reparação do gramado da Arena MRV. A iniciativa foi tomada visando a utilização das dependências para a disputa do Campeonato Mineiro, marcado para ser iniciado em janeiro. Contudo, o desejo de colocar a grama sintética ficará, por ora, no imaginário dos representantes do Galo.

Enfrentando problemas com os estragos causados com os recorrentes shows em sua nova casa, a diretoria do Galo decidiu adotar a implementação do gramado sintético, mas voltou atrás. Segundo o CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi, os danos no gramado natural seriam solucionados com a adoção do sintético. Todavia, o Galo precisaria de uma liberação legal para trocar o tapete em um prazo de cerca de 60 dias para a instalação.

“Acho muito difícil a gente parar (os jogos) no meio da temporada para resolver isso. Então, esse ano nós vamos conviver com o problema. Tentar minimizar os shows grandes. Vocês viram como ficou a grama depois do Paul McCartney? Destruiu. Então a ideia é essa. É difícil cravar que a gente não consiga mexer em 2024, mas agora o planejamento é esse” – explicou o CEO ao O Tempo.

Sobretudo, o impedimento para o Atlético aderir ao gramado sintético está interligado ao Plano Diretor de Belo Horizonte, que obriga o clube a ter um percentual de taxa de permeabilidade no terreno. Por estar com as possibilidades escassas, é esperado que a mudança ocorre apenas a partir da temporada 2025.

Atlético-MG e os planos para 2024

Com as dificuldades enfrentadas para a implantação do gramado artificial, Bruno Muzzi explicou como estão sendo efetuados os trabalhos para recuperar a grama da Arena MRV em tempo hábil. Sendo o representante, o objetivo para 2024 é reduzir ao máximo o número de eventos grandes para não comprometer o andamento do Atlético-MG na temporada.

“É um trabalho de renovação. É uma atividade realizada em todos os gramados no fim da temporada. A primeira etapa é o corte vertical, que tira a palhada seca e o material morto. Depois, descompactamos para ele ficar renovado. Na sequência, realizamos um corte baixo e fertilização para ele ser reestabelecido. É uma janela de 30 dias” – explicou ele.

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