Descoberta grande dívida envolvendo Bernard! Atlético-MG está em apuros

Em colaboração com o jornalista Orlando Augusto, o portal Fala Galo descobriu que uma decisão em segunda instância no TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) ocorrida no último dia 25, favoreceu o “descobridor” de Bernard em sua ação contra o Atlético-MG. Iniciada em 2018, a ação buscava reconhecer os direitos de Carlos Roberto Silva, conhecido como Índio, ex-treinador das categorias de base do clube e professor de escolinhas.

Índio alegava ter direito a 30% dos ganhos de uma venda futura do meia-atacante. Vale lembrar que o jogador foi transferido para o Shakhtar da Ucrânia por 25 milhões de euros (R$ 76,7 milhões na época), em 2013, sendo até hoje, a maior venda da história do Galo.

Em setembro de 2022, a demanda apresentada pelo ex-treinador das categorias de base do Atlético-MG foi considerada procedente, e agora, a decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O cerne da questão envolve o direito do autor a um percentual de 30% sobre a venda futura de Bernard para o futebol ucraniano.

O valor da causa estava aproximadamente em R$ 23 milhões, mas deverá ser corrigido ao longo do tempo. Embora o contrato na época fosse verbal, as evidências apresentadas no processo, a princípio, parecem não deixar dúvidas de que Índio foi responsável por apresentar o atleta ao clube, de acordo com a parte autora.

E o Atlético-MG?

Do lado do Atlético-MG, o clube apresentou testemunhas que questionaram a existência dos 30% vinculados a Índio. Em uma reportagem do GE de 16 de agosto do ano passado, os advogados do Alvinegro em 2019 argumentaram que o pedido se fundamentava em um “imaginário contrato verbal entre o autor da ação e um ex-colaborador”, ressaltando que Bernard sequer tinha idade para assinar um contrato como jogador de futebol na época.

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