Oficial: Guilherme Arana encerra o seu ciclo no Galo

Por oito meses, o atacante Hulk ficou afastado da responsabilidade de ser o capitão do Galo – seu último jogo usando a braçadeira foi no dia 2 de agosto, no empate contra o América pelo Campeonato Brasileiro do ano passado. No entanto, no último sábado (3), na derrota por 2 a 0 contra o Cruzeiro, ele reassumiu o papel de “líder” em campo.

Durante o tempo em que o camisa 7 não exercia a função de capitão, a braçadeira passou por diversos jogadores, sendo o lateral-esquerdo Guilherme Arana uma das primeiras opções. Na última terça-feira (5), o defensor foi questionado sobre a decisão do artilheiro de retomar a responsabilidade.

“Quando fiquei sabendo que eu seria o capitão, Felipão já tinha deixado claro que seria por um tempo, por pedido do Hulk. Ele estava muito visado pelos árbitros. A faixa pode estar com qualquer um, pois todo mundo tem voz ativa no grupo. Fico muito tranquilo em relação a isso. Sou de grupo e não sou de criar polêmica. A faixa está bem representada com o Hulk, que é meu irmão, meu amigo, e representando melhor do que ninguém a camisa do Atlético”, disse Guilherme Arana.

Estratégia do Galo

No ano passado, Hulk foi destaque nas manchetes devido aos frequentes cartões amarelos e expulsões. Em entrevistas, o ídolo do Galo fazia comentários controversos e ganhou má reputação entre os árbitros, que se tornaram seus alvos principais.

Em muitas ocasiões, o então capitão do Atlético reclamava da falta de diálogo em campo e afirmava que qualquer observação resultava em punição. Além disso, os critérios arbitrais o irritavam profundamente, frustrando o craque.

Para evitar estar sob os holofotes, Hulk optou por renunciar ao papel de capitão e também decidiu dar um tempo nas entrevistas após as partidas. Para se ter uma ideia, sua última entrevista coletiva, concedida na Cidade do Galo, ocorreu no dia 5 de dezembro.

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