Martelo batido! Ministério Público da Espanha decreta 9 anos de prisão a Daniel Alves

Após três dias de julgamento e contradições em seus depoimentos, Daniel Alves tem atenuante de embriaguez desconsiderada pelo Ministério Público da Espanha, que pede nove anos de prisão ao réu. Por outro lado, a defesa da vítima solicita a pena máxima por abuso sexual, o que corresponde a 12 anos de reclusão.

A princípio, a defesa de Daniel Alves declarou que o réu estava sob efeito de álcool e que não se recordava do que havia acontecido em uma boate de Barcelona, no dia 31 de dezembro de 2022. Contudo, o Ministério Público não aceitou o discurso, tendo em vista que o ex-jogador narrou alguns acontecimentos daquele fatídico episódio.

Piorando ainda sua situação, psicólogos contratados pelos advogados do acusado alegaram que ele sabia distinguir o certo do errado no caso envolvendo o abuso sexual. Ao longo dos três dias de julgamento, foram ouvidas mais de 25 testemunhas, incluindo a jovem vítima de 23 anos e profissionais que ampararam a moça na boate.

Visivelmente abalado e algemado no banco dos réus, Daniel Alves somente respondeu aos questionamentos feitos pelos próprios advogados. Com o pedido de nove anos de prisão, o ex-lateral da Seleção Brasileira deve permanecer preso por mais oito anos, uma vez que desde o dia 20 de janeiro de 2023 estava enclausurado.

Provas contra Daniel Alves

Médicos legistas foram interrogados ao longo do julgamento, que comprovaram a ausência do sêmen de Daniel Alves na jovem. Além da comprovação do ato sexual, seguranças da casa noturna testemunharam em favor da vítima. Os representantes da casa de show afirmaram que a acusadora estava em estado de choque quando procurou auxílio, sendo prontamente acolhida pelos profissionais que se encontravam no dia 31 de dezembro.

Como sequelas de toda a violência sofrida por Daniel Alves, a vítima teve seu boletim médico expostos por seus advogados de defesa. Em resumo, a moça carrega consigo traumas e sequelas deixadas por ter sido violentada, além de apresentar comportamento restritivo, que desperta ansiedade ao ouvir pessoas falando a língua portuguesa.

É válido destacar que a todo momento, desde a denúncia da vítima, sua imagem foi resguardada pela justiça. Sendo assim, o nome e a figura da denunciante permanecem em sigilo total, longe dos holofotes. Por fim, o sentença será decretada em até 15 dias, podendo ser anunciada antes por se tratar de uma figura pública.

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