Grave: Atlético-MG pode PERDER reforços após decisão da Fifa
E uma notícia confirmada deixa qualquer torcedor do Atlético-MG de cabelo em pé. A Fifa decidiu condenar o Galo em uma ação e as consequências para o clube mineiro podem ser extremamente graves, ocasionando a perda de reforços para o time.
O Atlético está obrigado a desembolsar uma quantia milionária ao meio-campista colombiano Dylan Borrero, que atualmente joga pelo New England Revolution, dos Estados Unidos. A Fifa decidiu a favor do jogador em um processo por falta de pagamento de parte dos valores acordados na negociação com o clube da MLS em abril de 2022.
Na determinação, a Fifa acolhe parcialmente as alegações de Borrero. O Atlético Mineiro foi sentenciado a desembolsar 336.075 dólares (equivalente a R$ 1,66 milhão), acrescidos de juros de 5% ao ano desde 19 de junho de 2023. O prazo concedido para efetuar o pagamento é de 45 dias.
Devido ao atraso no pagamento, o Atlético também será responsável por suportar uma multa de 10% sobre o valor do jogador, totalizando mais 33.607,50 dólares (ou cerca de R$ 166 mil). Portanto, o montante total que o clube terá que desembolsar será de 369.682,50 dólares (aproximadamente R$ 1,83 milhão), acrescido dos juros de 5%.
Se o montante não for quitado dentro do prazo determinado, o Atlético corre o risco de ser sancionado com um banimento de transferências, o que o impediria de registrar novos jogadores, com isso o Galo perderia a chance de ter reforços que poderiam elevar o nível do clube.
Como foi a trajetória do colombiano no Galo?
Adquirido pelo clube em 2020, vindo do Independiente Santa Fé, o colombiano Dylan Borrero participou de 47 jogos e marcou três gols. Vestindo a camisa alvinegra, o jogador conquistou o tricampeonato Mineiro em 2020, 2021 e 2022, além de integrar o elenco campeão do Campeonato Brasileiro de 2021, da Copa do Brasil no mesmo ano e da Supercopa do Brasil em 2022.
Em abril do ano passado, o meia-atacante foi transferido para o New England Revolution, da MLS. No acordo entre os clubes brasileiro e norte-americano, ficou estabelecido que o clube dos Estados Unidos desembolsaria US$ 4 milhões (equivalente a R$ 18,7 milhões na época) e mais US$ 500 mil (cerca de R$ 2,3 milhões) em bônus, condicionados a duas metas: se o jogador marcasse 10 gols e completasse 60% das partidas da equipe na temporada.
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