A defesa do Galo tem enfrentado dificuldades com bolas aéreas neste início de temporada, já que dos cinco gols sofridos pela equipe, quatro foram resultado de cruzamentos, o que representa 80% do total. No primeiro jogo, contra o Patrocinense, o time de Felipão foi derrotado por 2 a 1, e os dois tentos do adversário surgiram de falhas de marcação após cruzamentos na área.
Nos outros dois gols, a situação foi semelhante. Tanto o tento sofrido contra o Cruzeiro quanto o marcado pelo Tombense surgiram após cobranças de escanteio.
No clássico, a defesa afastou o primeiro cruzamento, mas falhou na marcação no segundo lance, permitindo ao adversário marcar livremente. Já o time de Tombos aproveitou a oportunidade da bola parada para uma jogada mais elaborada, tocando a bola na intermediária antes de cruzar para a segunda trave.
A única vez em que o time sofreu gols sem serem originados de cruzamentos foi na derrota por 2 a 0 no clássico, em um lance de contra-ataque. O Atlético só não foi vazado contra o Democrata-GV, vencendo por 4 a 0.
Felipão fala sobre o tema
Felipão foi indagado sobre a performance defensiva do Galo após mais um gol sofrido em cruzamento durante o empate por 1 a 1 com o Tombense na Arena MRV, na última quarta-feira (14). O técnico lamentou que o desempenho nessas situações tenha diminuído em comparação ao ano anterior, porém mencionou os ajustes que podem ser feitos para aprimorar essa questão.
“No ano passado a gente tinha uma colocação bem melhor e não tomávamos gols de bola aérea, ou estávamos mais atentos a esse detalhe. Agora, tentamos corrigir nos treinamentos. Às vezes podemos demorar algumas semanas a mais para que haja um entrosamento total para quando a bola sai da área, se vamos fazer marcação de ir na bola, pressão no adversário, se esperamos que a bola seja cruzada novamente”, disse Felipão.
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