Galo foi obrigado a vender grande destaque do clube a preço de banana
A transação envolvendo Savinho e o Grupo City, finalizada em junho de 2022, tem sido alvo de críticas como uma das mais questionáveis da gestão de Rodrigo Caetano no Galo. Nesta última quarta-feira (21), durante uma entrevista coletiva realizada na Arena MRV, o novo diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relembrou a partida do atacante e detalhou os motivos que levaram o clube a concluir a transferência.
Na ocasião, o Atlético optou por vendê-lo ao Troyes, clube francês pertencente ao Grupo City, por 6,5 milhões de euros, o que equivalia a aproximadamente R$ 35,6 milhões na cotação da época. O clube ainda manteve 12,5% dos direitos econômicos do jogador, visando a possibilidade de obter lucros adicionais em futuras transações, mas a quantia da negociação gerou questionamentos por parte de uma parcela significativa da torcida.
Após ser questionado pela reportagem de No Ataque, Rodrigo Caetano explicou os motivos que levaram o Galo a fechar a negociação naquela ocasião. Ele destacou que havia uma grande pressão por vendas de jogadores devido ao momento financeiro delicado enfrentado pelo clube.
“Gostaria muito que o torcedor e vocês [profissionais de imprensa] entendessem que do lado de cá vai sempre se tentar a melhor negociação. Só que também tem que combinar com aquele que quer pagar, né? Então, assim, naquele momento, ninguém aqui fez a negociação do Savinho de forma a se contentar pelo preço. (…) Não é o preço que está em discussão. (…) Mas, infelizmente, o clube atravessava uma necessidade gigantesca”, disse Rodrigo Caetano.
Galo de olho em futura negociação
Conforme relatado pelo jornalista italiano Fabrizio Romano, conhecido por suas informações sobre o mercado internacional de transferências, Savinho fechou acordo para se juntar ao Manchester City, da Inglaterra, a partir de julho. Com isso, há uma tendência de que o Galo obtenha novos lucros com a próxima transferência do ponta.
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