Paulinho passa por tortura psicológica no Atlético-MG
No aguardado clássico deste último sábado (24), todo o foco estava em Hulk, que estava a apenas um gol de marcar seu centésimo pelo Atlético-MG. Paulinho, o outro goleador da equipe, também entrou em campo com o objetivo de acabar com seu período sem marcar.
No desfecho, embora o camisa 7 tenha desempenhado um papel crucial no resultado, foi Rubens quem marcou o gol que assegurou o empate para o Galo nos momentos finais. O artilheiro do Campeonato Brasileiro do ano passado, que foi titular em todos os sete jogos desta temporada, ainda não conseguiu marcar neste ano, enfrentando agora sua pior sequência de jogos sem marcar desde que chegou à Belo Horizonte.
Vale lembrar que durante os seis primeiros jogos de Felipão como técnico, Paulinho não conseguiu marcar gols. Essa sequência ocorreu ao longo de um mês, começando na 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, passando pelo último jogo da fase de grupos da Libertadores e terminando na 17ª rodada do campeonato nacional, com uma derrota para o Flamengo no Independência.
Paulinho com créditos
Na entrevista coletiva após o empate em 1 a 1, ao explicar o desempenho abaixo do esperado do Atlético-MG, Felipão mencionou a fase de Paulinho como exemplo da situação. No entanto, o treinador enfatizou que o craque tem seu crédito e expressou sua perplexidade com o fato de a bola continuar evitando as redes.
“Temos que saber que a bola que entrava no ano passado naturalmente com o Paulinho não está entrando. Temos que dar a ele essa credibilidade, porque ele fez por merecer. […] A ansiedade maior não é de ninguém dentro do Clube a não ser do Paulinho. Por alguma razão, a bola não está entrando. Ele está fazendo tudo correto e tem todo o meu apoio”, disse Felipão.
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