Investigação terminou e Ronaldinho foi condenado a 6 meses de prisão

Em 2020, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis foram detidos no Paraguai por terem ingressado no país utilizando documentos falsos. Como resultado, permaneceram sob custódia por quase seis meses.

Após investigações, o Ministério Público do Paraguai concluiu que o “Bruxo” não estava ciente da ilegalidade dos documentos utilizados, enquanto apenas seu irmão tinha conhecimento disso, mas cooperou com as autoridades. Como resultado, o MP decidiu não apresentar novas acusações contra os irmãos, impondo medidas para evitar pendências legais.

Ao todo, Ronaldinho e Assis passaram 171 dias detidos em Assunção, o que equivale a cerca de seis meses. Durante parte desse período, eles cumpriram prisão domiciliar em um hotel na capital do Paraguai.

A prisão de Ronaldinho

No dia 4 de março de 2020, Ronaldinho e Assis desembarcaram no Paraguai para participar de eventos de divulgação de um livro. No entanto, ao apresentarem seus passaportes, que indicavam falsamente que eram paraguaios naturalizados, as autoridades suspeitaram da autenticidade dos documentos, e apesar disso, optaram por não efetuar as prisões imediatamente para evitar tumultos.

Durante a madrugada do dia 4 para o dia 5, uma equipe policial foi até o local onde eles estavam hospedados para conduzir uma investigação. Lá, encontraram os passaportes falsificados dos dois brasileiros, e ambos foram levados para prestar depoimento em uma delegacia.

O Ministério Público responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira pela fabricação dos documentos falsos, enquanto as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero foram implicadas por participarem do esquema. No entanto, Ronaldinho e Assis foram considerados vítimas de fraude.

Por colaborarem ativamente com as investigações e admitirem sua participação no caso, eles se beneficiaram do critério de oportunidade oferecido pela promotoria paraguaia. Com isso, foram absolvidos de qualquer processo judicial no país.

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