O Atlético divulgou o balanço financeiro do ano passado da sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Segundo o demonstrativo contábil apresentado pelo clube-empresa, a receita bruta alcançou R$ 439 milhões, e embora esse valor supere os R$ 411 milhões arrecadados em 2022, ainda fica abaixo dos R$ 517 milhões registrados em 2021.
Além disso, o montante inclui receitas da associação civil. As principais fontes de arrecadação para o Galo foram os direitos de transmissão, as premiações e as vendas de direitos econômicos de jogadores.
- Transmissão e premiações: R$ 162 milhões
- Venda de atletas: R$ 112 milhões
- Matchday (sócio e bilheteria): R$ 85 milhões
- Comerciais: R$ 63 milhões
- Clubes sociais: R$ 17 milhões
No relatório, o Atlético destacou o aumento das receitas provenientes de transferências, de R$ 88 milhões em 2022 para R$ 112 milhões no ano passado. Além disso, o clube ressaltou um crescimento de 25% nas receitas provenientes de sócio e bilheteria, atribuindo grande importância à inauguração da Arena MRV como um fator determinante.
SAF do Atlético
Em novembro do ano passado, o Atlético finalizou sua transição para SAF e recebeu um investimento significativo de R$ 500 milhões da Galo Holding. Esses fundos foram destinados à liquidação de obrigações financeiras.
A Galo Holding adquiriu 75% das ações da SAF do Galo por um investimento total de R$ 913 milhões. Destes, R$ 313 milhões foram destinados à quitação das dívidas do clube com os empresários Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães.
Os cerca de R$ 500 milhões de investimento foram distribuídos em R$ 400 milhões provenientes da 2R Holding, de Rubens e Rafael Menin, e R$ 100 milhões do Galo Forte FIP, liderado pelo banqueiro e empresário Daniel Vorcaro. Além disso, o Atlético ainda aguarda aporte de R$ 100 milhões do FIGA (Fundo de Investimentos do Galo), formado por torcedores, e mais R$ 200 milhões do Galo Forte FIP.
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