Quantos títulos do Campeonato Brasileiro o Atlético Mineiro possui?
Confira quantos títulos do Campeonato Brasileiro que o Clube Atlético Mineiro conseguiu arrecadar no decorrer de sua vasta história no futebol. O time de Belo Horizonte se destaca como um dos maiores de todo o cenário nacional e isso é um fator de comum conhecimento. Agora, vamos destrinchar um pouco dos momentos que fizeram com que a equipe conseguisse alcançar um patamar tão elevado no decorrer dos anos.
Para começar, vamos relembrar as trajetórias e momentos importantes que o Galo viveu em cada um dos seus importantes títulos brasileiros. Ao todo, foram três as vezes em que a equipe esteve no topo do cenário nacional, cada uma dessas situações com suas particularidades importantes, ajudando com que escrevesse a história da equipe alvinegra.
1937: Atlético, o primeiro campeão brasileiro
Depois de muita luta junto da Confederação Brasileira de Futebol, o Galo conseguiu, em 2023, validar a edição de 1937 como a primeira do Campeonato Nacional. Originalmente conhecido como Torneio dos Campeões, a competição foi a edição que inaugurou o modelo de competição envolvendo o país todo, sendo organizado, na época, pela Federação Brasileira de Football (FBF).
Depois de edições feitas com “Seleções Estaduais”, a competição acabou avançando para ser disputada por clubes, levando a um novo jeito de se enxergar o futebol amplamente no cenário do esporte no país. Na época, campeões de seus estados e times convidados se juntaram para fazer aquela que seria considerado, quase um século depois, a primeira edição do Campeonato Brasileiro.
A competição para o Atlético começou diretamente no quadrangular final, disputado contra Fluminense, do Rio de Janeiro, Rio Branco, do Espírito Santo, e Portuguesa, de São Paulo. Com seis partidas, ida e volta, o Atlético somou nove pontos, com quatro vitórias, um empate e uma derrota apenas.
Assim, ficou em primeiro lugar isolado, conquistando a taça de campeão. O grande destaque daquela edição do torneio nacional foi Paulista, que marcou oito vezes e ajudou o Galo a arrecadar o troféu. Na época, o time ficou conhecido como “Campeão dos Campeões”, eternizado no hino atleticano.
1971: Show de Dadá Maravilha e bicampeonato
Originalmente denominado de Campeonato Nacional de Clubes pela, pela Confederação Brasileira de Desportos, então organizadora, a edição de 1971 foi a segunda vez em que o Atlético conseguiu se tornar campeão brasileiro. Já com 20 clubes participantes e melhor desenvolvida, a competição contava com três fases distintas.
Naquela ocasião, o Atlético se classificou nas duas primeiras fases, compostas de grupos, avançando até o triangular final contra os melhores de cada uma das chaves. Botafogo e São Paulo, no entanto, não foram páreo para o destaque do Alvinegro de Belo Horizonte, que ganhou suas duas partidas, por placares simples e gols de Oldair e Dário.
Dadá Maravilha, inclusive, acabou sendo o grande destaque daquela edição da competição nacional. Isso porque se tornou o grande artilheiro, com 15 gols marcados ao todo. A campanha do Galo terminou com 27 partidas, 12 vitórias, 10 empates e apenas cinco derrotas, entrando para a história e ainda causando saudades nos torcedores que acompanharam na época.
2021: Tricampeonato com direito a super-herói
Em 2021, exatamente 50 anos depois de ter conquistado a sua segunda taça do Campeonato Brasileiro, chegou o momento em que o Atlético Mineiro conquistaria a terceira taça da competição. Dessa vez já em pontos corridos, o Galo não deu muitas chances para seus rivais, fazendo uma campanha sólida, com um nome se destacando bastante entre os demais.
Ao todo foram 38 partidas disputadas naquela edição do torneio, que resultou em uma campanha impressionante de 26 vitórias, seis empates e apenas seis derrotas, resultando em 84 pontos conquistados. Para se ter uma ideia do destaque alvinegro, o Flamengo, segundo colocado, fez 13 pontos a menos que o campeão.
O grande nome daquela edição do Brasileirão, sem sombra de dúvidas, foi o “Super-Herói Alvinegro”. Hulk foi mais o que decisivo, marcando 19 gols ao todo e ainda ajudando os companheiros com sete assistências. Assim, o jogador entrou para a história de vez como um dos grandes ídolos do Atlético Mineiro.
Na Seleção daquele campeonato, outros nomes também apareceram além de Hulk, como Junior Alonso, Guilherme Arana, Jair, Nacho Fernandez e Cuca. A Bola de Prata, inclusive, foi dominada pelo time alvinegro. Além de todos os escolhidos pela CBF, também constava Mariano e Éverson, resultando em oito atleticanos na lista dos melhores 12, com o técnico.
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