Reuniões não desenvolvem e Galo pode deixar liga nacional
No último dia 15 de março uma reunião entre dirigentes das Séries A,B,C e D do Brasil com o presidente de La Liga, Javier Tebas, que esteve acompanhado também de representantes das empresas XP Investimentos e Alvarez & Marsal. Entre os 13 clubes do Brasil, apenas o Palmeiras não compareceu.
Embora se esperasse que um investidor disposto a comprar 25% da nova liga fosse apresentado, Tebas apresentou para os dirigentes do Brasil uma proposta de modelo de negócios utilizada pela instituição na Espanha. O modelo visa uma distribuição de cotas de TV mais igualitárias que seriam divididas da seguinte forma:
- 50% igualitariamente;
- 25% de acordo com a performance;
- 25% de acordo com exposição e audiência (incluindo ocupação de estádios).
- Ainda foi sugerido que cotas de competições internacionais sejam divididas igualmente
Mesmo que os clubes tenham inclusive chegado a um acordo com a CBF para que a entidade apoiasse a criação da Liga, as negociações parecem ter estagnado, uma vez que além de não haver um acordo entre os times das Séries A, B, C e D, existe um impasse sobre qual empresa deverá ser a detentora dos direitos de transmissão.
Atualmente existem três interessadas, Codajas Sports Kapital, que está associada ao grupo BTG e já tem uma carta de intenção assinadas por parte dos times, a LiveMode em conjunto com a 1190, além do grupo liderado pela La Liga.
Mecenas do Galo é favorável a criação de Liga
Em fevereiro de 2022, o Galo foi convidado por clubes menores para liderar um movimento chamado Futebol Forte que tinha como objetivo estruturar propostas mais igualitárias para o o futebol brasileiro. Embora o clube tenha recusado o convite, Ricardo Guimarães, um dos principais investidores alvinegros, disse à época que via com bons olhos a criação de uma liga:
“A nossa ideia é ter uma Liga forte, bem consolidada, e que seja vantajosa para todos os clubes. Não sei se todos irão concordar, mas queremos o máximo possível ao nosso lado. Por isso, repito que o Atlético não quer papel de liderança, mas sim contribuir para o desenvolvimento da ideia. Vamos entender os pensamentos e ajudar. O assunto financeiro, de divisão de receitas, é o último passo. Nem pensamos nisso, por enquanto.”
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