A Arena MRV mal atingiu um ano desde o seu primeiro jogo oficial, mas tem enfrentado críticas quanto à qualidade acústica durante as partidas. Os torcedores do Atlético têm expressado preocupações sobre o som abafado, dificuldade de comunicação entre as torcidas e falta de pressão sobre os adversários.
O ‘ge’ consultou indivíduos ligados ao projeto, além do próprio clube, para obter insights sobre todas as etapas que levaram à construção do estádio. Nos bastidores, o Galo está conduzindo um estudo em curso e já trouxe um especialista para trabalhar na melhoria da acústica.
O arquiteto Bernardo Farkasvolgyi liderou o projeto da Arena MRV, guiando-o até o modelo final, mas não teve envolvimento na parte acústica. Para essa área específica, a Racional Engenharia, responsável pela construção, contratou a empresa Sresnewsky, sediada em São Paulo, que participou do projeto do Allianz Parque, estádio do Palmeiras.
Atlético em busca da solução
Embora o estádio tenha sido construído conforme o projeto original, o Atlético reconhece a necessidade de melhorar a acústica para os dias de jogos. De acordo com informações obtidas pelo ‘ge‘, o clube contratou o engenheiro e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marco Antônio de Mendonça Vecci, para conduzir um estudo nesse sentido, previsto para ser concluído ainda neste ano.
O Galo está considerando duas abordagens para melhorar a acústica na Arena MRV, e uma delas envolve a instalação de refletores antes da cobertura, projetados para direcionar o som da torcida para o lado oposto. No entanto, há desafios logísticos significativos para essa implementação, além de preocupações com a localização dos refletores, especialmente em relação às condições climáticas.
A segunda possibilidade, mais prática mas igualmente complexa, seria utilizar os alto-falantes já presentes no estádio para amplificar o som. Neste caso, microfones seriam posicionados entre os torcedores para captar o som ambiente e transmiti-lo através dos alto-falantes.
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