Nesta última terça-feira (16), o time feminino do Atlético se apresentou para retomar os treinos visando o restante da temporada, e o novo técnico, Adriano Gutierrez, foi introduzido ao elenco. Após o rebaixamento para a segunda divisão, as Vingadoras voltarão a competir em 18 de agosto, enfrentando a Ferroviária, para a fase final do Brasileirão.
O Galo que ainda tem o Campeonato Mineiro para jogar neste ano, com início previsto para setembro. Após o rebaixamento, o time iniciou uma reformulação, dispensando quatro jogadoras: Nayara, Thuany, Magna e Gabriela.
O CEO da SAF do Atlético, Bruno Muzzi, afirmou que está em andamento uma reconstrução na categoria feminina, com investimentos planejados para que as Vingadoras retornem à primeira divisão do Brasileirão e, a médio prazo, possam competir pelo título. Além disso, o time feminino conta com Ricardo Guedes, gestor de futebol, para revitalizar a equipe.
Atlético com problemas no feminino
Na manhã da última quinta-feira (11), o CEO falou em coletiva de imprensa na Arena MRV sobre as decisões tomadas pela gestão do Atlético em relação ao futebol feminino. Ele admitiu que o clube já esperava o rebaixamento no Brasileirão.
“O futebol feminino vem passando por um processo de reestruturação. Até dezembro, a gestão do futebol feminino era feita por gestores não profissionais. Em janeiro, o orçamento passou de oito para seis milhões de reais. As medidas tomadas para a montagem do elenco não foram as melhores. Então a gente precisou entrar no futebol feminino para reestruturar de fato. Sabíamos que ia acontecer o que aconteceu”, disse Bruno Muzzi.
Vale lembrar que em 2023, as Vingadoras estiveram próximas do rebaixamento para a segunda divisão. Na temporada passada, elas terminaram na 12ª colocação, somando 16 pontos com cinco vitórias, um empate e nove derrotas.
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