Ex-jogador entra em cena e detona o trabalho de Milito no Atlético

O empate em 1 a 1 entre Atlético e Juventude foi amplamente discutido nos debates esportivos da semana. Um dos pontos de destaque foi Gabriel Milito, que recebeu críticas pela postura de sua equipe, que em certo momento chegou a ter cinco atacantes em campo.

Para muitos analistas e ex-jogadores, falta equilíbrio ao time, pois buscar o gol é positivo, mas é preciso evitar se expor em campo de forma excessiva. Em algumas situações, o adversário pode aproveitar, como ocorreu no jogo diante dos gaúchos.

No programa ‘Os Donos da Bola MG’, o ex-jogador do Galo, Paulo Roberto Prestes, expressou críticas ao argentino por certos aspectos do desempenho da equipe durante a partida. Ele sugeriu que o treinador precisa aprofundar seu entendimento e estudo do jogo, além de destacar que ele parece limitar-se a uma única abordagem tática, indicando uma falta de variedade estratégica.

“Tem uma Ferrari na mão e o bicho acelera demais. Só tem uma situação tática na cabeça, na visão dele; é atacar, atacar, atacar, pressionar, pressionar”, disse Paulo Roberto Prestes.

Passagem pelo Atlético

O ex-lateral é o quinto jogador com mais partidas pelo Atlético, tendo sido o primeiro capitão a erguer um troféu internacional pelo clube. Ao longo de suas várias temporadas, ele se tornou um ídolo incontestável.

Disputou 504 partidas e marcou 38 gols entre 1986 e 1996. Paulo Roberto Prestes foi fundamental nas conquistas de cinco Campeonatos Mineiros (1986, 1988, 1989, 1991 e 1995), além da Copa Conmebol de 1992.

“O momento mais especial foi a (conquista da) Conmebol de 1992 por toda a dificuldade que trouxemos esse título contra o Olimpia, no Paraguai, por tudo que aconteceu também, um campo pequeno, foi realmente um título muito difícil”, analisou o ex-jogador.

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