Situação de Sampaoli e Caetano vira assunto dentro do Atlético
A janela de transferências do meio de temporada é a primeira experiência de Victor Bagy como diretor de futebol, mas seu trabalho vai além das negociações. Rubens Menin, sócio majoritário da SAF do Atlético, avaliou o desempenho do ex-goleiro nos primeiros cinco meses à frente do departamento de futebol do clube.
Em uma entrevista ao ge, o empresário destaca que o ídolo assumiu um projeto de longo prazo, já que o trabalho começou em 2020, quando o Galo iniciou uma mudança significativa em seu projeto esportivo, começando a formar a equipe que se tornaria campeã brasileira em 2021. Naquela época, o pilar principal do projeto era o treinador Jorge Sampaoli.
“Nenhum técnico e jogador bom queria vir. O Atlético tinha fama de não pagar, atrasar salário, comprava e não pagava. A primeira grande virada foi quando o Sampaoli veio. A gente tem que ser franco, ele foi o primeiro técnico muito bom que veio. Fez um bom trabalho, ajudou em contratações”, disse Rubens Menin.
Em 2020, o Galo trouxe reforços como Keno, Junior Alonso, Mariano, Everson, Zaracho e Vargas, e dentre esses, os cinco últimos continuam no clube, com o paraguaio sendo recontratado. Para o mecenas, o segundo estágio foi a consolidação do trabalho, agora com o diretor de futebol Rodrigo Caetano à frente.
Atlético e as conquistas
Entre 2021 e início de 2024, o dirigente trouxe jogadores como Hulk, Nacho Fernandez, Diego Costa, Paulinho, Scarpa e Bernard. O Atlético conquistou títulos importantes em 2021, mas também enfrentou momentos de resultados insatisfatórios e mudanças de treinadores.
“A chegada do Rodrigo Caetano foi muito mais importante. Rodrigo é um profissional de primeiríssima qualidade. O que ele fez pelo Atlético, trabalhando conosco integradamente, foi muito bom, ganhamos títulos. Ele trouxe uma gestão de futebol muito profissional”, analisou o sócio majoritário da SAF do Galo.
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