Maior rival do Atlético se afundou em dívidas e pediu arrego à Justiça

Nos últimos anos, o Cruzeiro, maior rival do Atlético, enfrentou grandes desafios financeiros sob a gestão de Ronaldo Fenômeno. Em agosto de 2023, o clube obteve aprovação para sua recuperação judicial, iniciando um longo processo para quitar suas dívidas com os credores.

A Raposa está pagando suas dívidas, que totalizam R$ 500 milhões, ao longo de um período de 10 anos, com término previsto para 2033. Esses credores incluem ex-funcionários e fornecedores, cada um com valores diferentes a serem quitados.

Segundo a Associação do Cruzeiro, que gerencia os pagamentos, já foram pagos R$ 35 milhões. Assim, ainda restam R$ 465 milhões para serem quitados.

Em fevereiro, a Raposa pagou cerca de R$ 5,7 milhões na segunda fase do processo de recuperação, beneficiando credores trabalhistas e quirografários. A primeira etapa, realizada em novembro do ano passado, foi destinada exclusivamente aos credores trabalhistas e totalizou aproximadamente R$ 4,7 milhões – O FGTS foi recolhido diretamente em uma conta vinculada da Caixa.

A recuperação judicial foi uma condição imposta por Ronaldo Fenômeno na aquisição da SAF. Atualmente, Pedro Lourenço, no comando do Cruzeiro, se compromete a dar continuidade aos pagamentos.

E o Atlético?

No final de abril, o Conselho Deliberativo do Atlético aprovou por unanimidade o balanço financeiro de 2023, que abrange dez meses de atividades da associação e dois meses (novembro e dezembro) da SAF. O clube reduziu seu endividamento líquido em R$ 747 milhões do final de 2022 até o fim do ano passado.

Os valores caíram de R$ 1,571 bilhão para R$ 824 milhões, uma redução de 47,55%. Essa diminuição não inclui o empréstimo de R$ 493 milhões obtido para a Arena MRV, que está registrado sob um CNPJ diferente.

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