O Atlético continua na disputa de todas as competições do calendário. Os progressos nas fases eliminatórias têm um impacto tanto esportivo quanto financeiro, e considerando isso e outros fatores, o CEO do clube, Bruno Muzzi, acredita que a equipe pode, pela primeira vez, encerrar o ano com um superávit financeiro.
Durante um evento em Belo Horizonte, o dirigente fez a declaração. Ele mencionou a dívida do Galo, que atualmente soma R$ 1,2 bilhão, para contextualizar os números relacionados à operação.
“Temos que tomar cuidado com esses números. Quando falamos em superávit, ele está correto. É superávit operacional, a primeira vez na história do Atlético que esses números foram positivos. O Atlético tem um problema notório de endividamento muito alto, questão de investimentos. Mas operacionalmente, com as receitas e custos recorrentes, completaremos o ano positivo pela primeira vez”, disse Bruno Muzzi.
No começo do ano, o Galo estabeleceu avançar para as oitavas de final na Copa do Brasil e na Libertadores, e neste momento, está nas semifinais de ambas as competições e possui chances de se classificar para a final. Nesse sentido, a Arena MRV também é fundamental para os resultados financeiros, já que a arrecadação com bilheteria tem atendido às expectativas.
Atlético bate recorde
Na vitória sobre o Vasco, na partida de ida da semifinal da Copa do Brasil, nesta última quarta-feira (2), o Atlético alcançou a maior arrecadação bruta da Arena MRV. O clube arrecadou R$ 4.273.649,29, superando o valor obtido na partida contra o Fluminense, que foi de R$ 3.782.448,90, quando se classificou para as semifinais da Libertadores.
Além de reforçar as finanças, o Galo contou com a presença do sétimo maior público da história recente do estádio. Um total de 42.039 torcedores esteve nas arquibancadas para assistir o triunfo sobre os cariocas.
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