Nem tudo é um mar de rosas: Deyverson precisou levar puxão de orelha no Atlético
Hulk e Deyverson foram os protagonistas da vitória do Atlético, cada um marcando um gol, no triunfo por 2 a 1 sobre o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. Após a partida, o camisa 7 elogiou seu companheiro de ataque, mas admitiu ter dado uma bronca no ex-Cuiabá.
“Deyvinho é isso. Ele é um pouco do que estava faltando para o nosso grupo. Não só dentro de campo, mas fora também. Às vezes, a gente tem que segurar ele um pouco. Essa questão, assim, é dele. Essa questão de tocar, virar a cara, isso e aquilo. Eu cheguei e falei “Deyvinho, não faz isso. Chama a atenção. Você tem total potencial de chamar atenção fazendo gols, grandes jogadas, porque, às vezes, a equipe adversária pode interpretar de outra maneira”, disse Hulk.
O camisa 9 esteve envolvido em algumas polêmicas durante o primeiro tempo da partida na Arena MRV. Ele simulou ter sido agredido por Marchesín, aplaudiu o goleiro após levar um drible e saiu de campo sendo ameaçado pelo lateral-esquerdo Reinaldo.
Esses dois episódios ocorreram nos acréscimos, deixando os ânimos acirrados até a saída para o intervalo. O defensor do Grêmio chegou a apontar o dedo próximo ao rosto de Deyverson, que comentou a situação ao se dirigir para o vestiário.
Na coletiva de imprensa, o técnico Gabriel Milito fez elogios à dupla Hulk e Deyverson. O argentino destacou que aprecia contar com um ataque composto por dois jogadores com características distintas.
Deyverson supera ídolo
Com o gol marcado contra o Grêmio, Deyverson superou o número de tentos anotados por seu ídolo pessoal no clube, Alan Kardec. O jogador chegou a marca de quatro bolas na rede pelo Atlético em 12 jogos, enquanto o camisa 14 possui três gols em 44 partidas.
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