O Atlético-MG corre o risco de enfrentar uma punição rigorosa devido à confusão ocorrida na Arena MRV durante a final da Copa do Brasil contra o Flamengo. A Procuradoria do STJD formalizou uma denúncia contra o clube, que pode resultar na perda de 10 mandos de campo e uma multa de R$ 1,2 milhão.
As acusações incluem o lançamento de objetos no gramado, uso de quatro bombas, invasão de torcedores, tentativa de invasão, utilização de lasers contra o goleiro adversário e cânticos homofóbicos. Foram mencionados os artigos 211, 213 (I, II, III e §1º) e 243-G (§2º) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva – os dois primeiros tratam da possibilidade de perda de mando de campo ou interdição do estádio.
É importante destacar que, nesta última quarta-feira (20), o Galo já enfrentou o Botafogo com portões fechados na Arena Independência devido a uma punição relacionada aos incidentes ocorridos anteriormente. Se o clube não conseguir reverter a punição, as últimas partidas do Brasileirão, contra Juventude e Athletico-PR, também acontecerão no Horto sem a presença de público.
Atlético-MG prejudicado
Rubens Menin, um dos principais investidores da SAF do Atlético-MG, se pronunciou sobre a decisão de a partida contra o Botafogo ser realizada com portões fechados. Para o empresário, a grande maioria que ama o futebol foi “prejudicada pela irresponsabilidade e falta de inteligência de poucos”.
“Hoje tem Galo, dia de uma grande e, por razões evidentes, importante partida contra o Botafogo. Infelizmente, ela será realizada de portões fechados. A maioria que ama futebol é prejudicada pela irresponsabilidade e falta de inteligência de poucos. Isso sem contar o prejuízo financeiro para o time. Resumindo: uma situação onde todos saem prejudicados”, publicou Rubens Menin.
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