Ontem, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apresentou uma denúncia contra o Atlético-MG, relacionada a um atraso e a uma confusão no encerramento da partida contra o Botafogo, ocorrida na última quarta-feira (20) no Independência. O clube foi acusado de infringir o artigo 206, devido a um possível atraso de dois minutos na volta do intervalo, e o artigo 257, em razão da briga entre jogadores e funcionários de ambas as equipes ao final do jogo.
O time carioca também foi denunciado com base no artigo 257. O tribunal também determinou a suspensão preventiva de todos os membros da equipe de segurança do Glorioso e da empresa contratada pelo Galo para atuar na segurança da partida no Horto.
Nos minutos finais do jogo, o zagueiro Alexander Barboza teve uma discussão com Igor Rabello. O jogador do Botafogo foi expulso, enquanto o defensor do Atlético-MG recebeu cartão amarelo.
Após o apito final, o paraguaio correu em direção ao vestiário do Galo, onde teve um novo desentendimento com jogadores do time de Gabriel Milito. A situação se agravou, resultando em uma briga generalizada envolvendo jogadores, diretores e seguranças.
A confusão entre Atlético-MG e Botafogo
De acordo com os jogadores do Atlético-MG, a discussão teve início ainda no intervalo da partida. O atacante Luiz Henrique, do Botafogo, proferiu xingamentos contra o Galo ao goleiro Matheus Mendes.
O camisa 7 também foi alvo de denúncia pela Procuradoria. Ele foi acusado com base no artigo 258, relacionado à confusão no final do jogo.
Luiz Henrique pode ser suspenso por um período adicional de um a seis jogos, além da punição já cumprida, após ser expulso após o apito final. A expulsão ocorreu depois que o árbitro, após revisar no VAR, constatou que o atleta havia lançado uma garrafa em direção a um dos seguranças da partida.
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