Números do Atlético no Brasileirão são mais preocupantes do que se imagina
A campanha abaixo das expectativas do Atlético no Brasileirão pode ser atribuída, em grande parte, ao fraco desempenho defensivo da equipe. O número de gols sofridos pelo time nesta edição é o mais alto desde 2011, ano em que o time enfrentou o risco de rebaixamento para a Série B.
Até o momento, o Galo levou 54 gols em 37 jogos disputados, o que resulta em uma média de 1,45 tentos sofrido por partida. Veja a comparação com outros anos:
- 2007: 51 gols sofridos (8º)
- 2008: 61 gols sofridos (12º)
- 2009: 56 gols sofridos (7º)
- 2010: 64 gols sofridos (13º)
- 2011: 60 gols sofridos (15º)
- 2012: 37 gols sofridos (2º)
- 2013: 38 gols sofridos (8º)
- 2014: 38 gols sofridos (5º)
- 2015: 47 gols sofridos (2º)
- 2016: 53 gols sofridos (4º)
- 2017: 49 gols sofridos (9º)
- 2018: 43 gols sofridos (6º)
- 2019: 49 gols sofridos (13º)
- 2020: 45 gols sofridos (3º)
- 2021: 34 gols sofridos (1º)
- 2022: 37 gols sofridos (7º)
- 2023: 32 gols sofridos (3º)
- 2024: 54 gols sofridos (14º até o momento)
Problemas do Atlético
O Atlético apresentou várias fragilidades defensivas no ano, e uma das principais causas desse desempenho ruim foi a constante troca de jogadores. O técnico Gabriel Milito fez várias mudanças na escalação, priorizando as competições de mata-mata em detrimento do campeonato, o que contribuiu para a instabilidade na defesa.
Os principais fatores que contribuíram para os gols sofridos pelo Galo nesta temporada incluem falhas na compactação entre as linhas, falta de coordenação nos encaixes individuais, dificuldades na proteção da entrada da área e erros técnicos. Na parte final do ano, a situação se agravou, com o estado emocional dos jogadores, cada vez mais afetado, impactando negativamente a concentração e o desempenho da equipe.
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