Bastidores de Liga do Brasil tem briga entre Flamengo e Atlético-MG

No último dia 15 de março uma reunião entre dirigentes das Séries A,B,C e D do Brasil com o presidente de La Liga, Javier Tebas, que esteve acompanhado também de representantes das empresas XP Investimentos e Alvarez & Marsal. Entre os 13 clubes do Brasil, apenas o Palmeiras não compareceu.

Embora se esperasse que um investidor disposto a comprar 25% da nova liga fosse apresentado, Tebas apresentou para os dirigentes do Brasil uma proposta de modelo de negócios utilizada pela instituição na Espanha. O modelo visa uma distribuição de cotas de TV mais igualitárias que seriam divididas da seguinte forma:

  • 50% igualitariamente;
  • 25% de acordo com a performance;
  • 25% de acordo com exposição e audiência (incluindo ocupação de estádios).
  • Ainda foi sugerido que cotas de competições internacionais sejam divididas igualmente

Mesmo que os clubes tenham inclusive chegado a um acordo com a CBF para que a entidade apoiasse a criação da Liga, as negociações estão travadas. Na manhã de hoje (3), uma reunião foi realizada para a assinatura dos documentos que formalizariam a criação do novo torneio, mas apenas oito times assinaram o documento.

O Atlético se recusou a assinar qualquer acordo uma vez que Corinthians e Flamengo fazem questão de continuarem a ser os clubes mais bem pagos em cotas de TV do torneio. Quem também se incomodou com o fato foram os dirigentes de Fortaleza e Atlhético Paranaense.

Dirigente do Atlético-MG diz que liga é caminho sem volta

Em entrevista à Espn, Rubens Menin, uma figura importante dentro do Atlético, que além de investir dinheiro no galo, também faz parte do conselho do clube e do colegiado disse que assim como as SAF’s, a liga é um caminho sem volta:

“Da mesma forma que a Liga é um caminho sem volta, a SAF é a mesma coisa. A SAF é complexa, tem que fazer com muita sabedoria. É uma parceria que começa com um prazo muito longo. Os interesses precisam ser muito bem convergidos. O próprio clube precisa entender o que é a SAF. Ela é extremamente positiva. A tendência natural é que os clubes migrem para isso, cada um no seu tempo. Tenho certeza que, neste ano, algo dentro do Atlético-MG será definido pró-SAF.”

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