Ontem (7), pela manhã, integrantes da diretoria do Galo e 72 conselheiros se reuniram para tratar sobre o processo da transformação para SAF. O CEO do clube, Bruno Muzzi presente no encontro, trouxe uma notícia curiosa, já que a expectativa é de mais investimentos como empresa.
“O que o investidor irá querer e será rígido, é na governança e no comitê. Se a gente define R$ 260 milhões de folha anual, a SAF não vai aprovar nem R$ 1 a mais no que foi definido no comitê. O perfil do investidor é uma gestão interna, local do clube, no futebol“, disse.
Apesar dos valores ainda não terem sido revelados de forma oficial, o jornalista Jorge Nicola trouxe a informação que a SAF será vendida por R$ 1,6 bilhão. Especula-se que a divisão das ações será 50% +1 ao grupo de investidor, 30% para a Atlético associação e o restante com os “4R’s”.
“Não temos nenhum valor definido. São valores hipotéticos. Imaginamos que o Atlético precisa ter um investimento com protagonismo na pirâmide. E aí pretendemos partir da negociação de 50%, ou pouco mais. Vamos ver como isso irá avançar“, revelou Muzzi.
Para finalizar, o CEO falou a respeito do envolvimento ou não dos ativos do clube. “Todos os ativos, a princípio – sede, clubes sociais, CT e arena – estão fora da transação. O que acontece? A Arena e o CT estão relacionados ao futebol. Ele não consegue desempenhar o futebol sem ter os dois ativos do ponto de vista de receitas e despesas. A discussão é se o investidor vai querer ter a propriedade ou não, e qual valor irá pagar?”, questionou.
Cronograma da SAF do Galo
- Janeiro/23: concluir as diligências e confirmar os valores da venda da SAF;
- Fevereiro ou março/23: apresentar a proposta para o Conselho avaliar (aprovação ou não);
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