Alexandre Kalil é convocado para a CPI do abuso de poder
O ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, iniciou seu primeiro mandato no clube ainda em outubro de 2008, tendo findado em dezembro de 2011. Logo, passou por reeleição e deixou o comando do Galo já em dezembro de 2014, liberando o cargo para Daniel Nepomuceno. Mesmo de fora das responsabilidades do time, Kalil ainda tem seu nome envolvido em assuntos da equipe alvinegra.
A CPI do Abuso de Poder da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), é justamente um assunto a ser resolvido com o ex-prefeito da capital, e a avaliação determinaria se Alexandre Kalil (PSD) poderia ou não testemunhar, em ação criada para investigar se o poder de estar à frente da prefeitura, favoreceu o ex-dirigente de alguma maneira. Entre os detalhes, estão as contrapartidas da construção da Arena MRV.
A suspeita é de que Kalil tenha aproveitado a máquina pública para interferir no andamento da construção, já que as contrapartidas fugiram do valor planejado pelo Atlético, saindo mais caro e de maneira mais lenta. No entanto, como informou o jornalista Fred Ribeiro, “a Justiça aceitou “mandado de segurança” de Alexandre Kalil para que ele possa ser ouvido pela CPI “Abuso de Poder” da CMBH”.
Atlético se desdobra entre contrapartidas
Ainda como informou o profissional, a CPI deve ter seu fim já na próxima semana, com a leitura do relatório. Ainda em junho, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, apresentou um documento, compartilhando os R$ 320.543.994,30 em termos de contrapartidas, além de arcar com R$ 14.792.703,28 de valores de licenciamento, como taxas, impostos, das questões ambientais e viárias.
Dentro das investigações, o CEO apresentou os valores da obra da construção da Arena MRV, que alcançavam naquele momento, cerca de R$ 750 milhões. No entanto, R$ 335 milhões, praticamente metade da quantia reservada para a obra, foi destinada ao pagamento das contrapartidas exigidas pela prefeitura de Belo Horizonte, quando ainda estava ao comando de Kalil.
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