Alexandre Kalil solta o verbo para falar sobre a Arena MRV

O Atlético vive uma temporada extremamente especial em sua história, e em poucos tempo, inaugurará oficialmente a Arena MRV, a nova casa da Massa Atleticana. Os planos foram adiados, e os custos ficaram mais altos, diante de contrapartidas da prefeitura, que são investigadas pelo CPI do Abuso de Poder. O que impressionou a torcida mineira, é que as exigências partiram no mandato de Alexandre Kalil.

Kalil é um velho conhecido da Massa Atleticana, nome que fez parte da história do Atlético, na presidência do clube. O primeiro mandato aconteceu ainda em 2008, deixando o cargo em dezembro de 2011. Logo, o dirigente foi reeleito, permanecendo até 2014, quando foi substituído por Daniel Nepomuceno. Em entrevista ao site ‘No Ataque’, o ex-prefeito comentou sobre a Arena MRV.

“Nenhum investidor sentou comigo para falar sobre as contrapartidas da Arena MRV. Deixa eu falar uma coisa para a torcida, se eu não quisesse o estádio, eu batia na mesa e falava que não ia ter estádio. Isso era tratado direto com a secretaria da Prefeitura. A única vez que eu conversei com alguém foi com o CEO e eu dei um esporro nele por ter aceitado e não ter me avisado antes”, revelou Kalil.

Atlético se desdobra entre contrapartidas

O Atlético iniciou o planejamento para construção do estádio próprio, principalmente pensando no baixo custo sobre a Arena. Contudo, as contrapartidas somam cerca de R$ 335 milhões, quase 50% do valor total da construção. Com isso, o clube foi extremamente prejudicado, tanto no tempo de espera para a resolução das exigências, quanto pelos valores que ultrapassaram o planejamento.

A gestão de Kalil no Atlético, ficou marcada principalmente com a contratação do histórico ídolo Ronaldinho Gaúcho, que atuou durante a Copa Libertadores de 2013, e venceu o torneio junto à Massa Atleticana. O Galo completará 10 anos da primeira conquista em 24 de julho, dias após a primeira partida não oficial da Arena MRV, com o evento “Lendas do Galo”.

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