Alexandre Simões escancara atual elenco do Galo

Na última quarta-feira (22), após uma longa trajetória até chegar ao Estádio Olímpico UCV, na Venezuela, o Atlético enfrentou o Carabobo, e diante do enorme favoritismo, desejava levar a vitória para casa, para que não precisasse lidar com nenhuma surpresa ainda na segunda fase da Copa Libertadores da América. No entanto, o empate em 0 a 0 veio carregado de preocupações para o Galo.

Após uma reformulação no elenco, o anúncio de oito reforços e uma movimentação satisfatória no Mercado da Bola, o Atlético inevitavelmente iniciou 2023 com enorme favoritismo, especialmente por ser o ano de inauguração da Arena MRV, seu estádio próprio. No entanto, no primeiro grande desafio do ano na tão sonhada Libertadores se mostrou falho ofensivamente e não criou grandes chances de gol.

Em coluna na Itatiaia, o jornalista Alexandre Simões citou a inferioridade do time de Coudet. “O desempenho abaixo do esperado do Atlético neste início de temporada em 2023 tem um aspecto importante que não pode ser descartado. O grande time de 2021, campeão de praticamente tudo, é ainda uma referência muito forte. E a equipe de Coudet é inferior tecnicamente e taticamente”, declarou.

Atlético de 2021 está no passado

O Atlético conquistou um ano praticamente impecável em 2021, investiu fortemente, buscando nomes como: Hulk, Nacho Fernández, entre outros que foram essenciais para a conquista de títulos. Naquele ano, o Galo venceu o Campeonato Mineiro, o Campeonato Brasileiro, além da Copa do Brasil, e ainda assim foi eliminado invicto após dois empates, pela regra do gol fora, na semifinal da Libertadores.

Ainda de acordo com Simões, o esquema tático de Cuca, além de mais eficiente, era mais ofensivo e possuía peças importantes para que funcionasse. O elenco contava Savarino ou Keno, que decidiam jogada, e ainda tinha Mariano em fase inquestionável. Em 2023, Coudet ainda não conta com uma das grandes joias do Galo, Guilherme Arana e Dodô não garante sua melhor fase.

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