De acordo com informações divulgadas pela Operação Penalidade Máxima II, 17 pessoas foram denunciadas por envolvimento em um esquema de apostas ilegais – apesar disso, as investigações ainda estão em andamento. Conversas obtidas pela rádio Itatiaia indicam que três jogadores atualmente atuando em Minas Gerais estão envolvidos no esquema: Richard, do Cruzeiro, Nino Paraíba e Dadá Belmonte, ambos do América.
As investigações dizem respeito a supostas irregularidades ocorridas no final de 2022, quando Richard e Nino Paraíba estavam no Ceará e Dadá Belmonte jogava pelo Goiás. Embora não tenham sido formalmente denunciados, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) ainda está investigando o possível envolvimento desses jogadores, bem como de outros, no esquema de apostas.
O zagueiro Eduardo Bauermann do Santos foi envolvido na segunda fase da Operação Penalidade Máxima, tendo sido formalmente acusado. Em consequência, o jogador foi afastado do clube como medida preventiva até que os fatos sejam esclarecidos. Por outro lado, Richard, Dadá Belmonte e Nino Paraíba não foram alvo de mandados de busca e apreensão ou qualquer outra ação do Ministério Público.
Atlético-MG acionado na FIFA
Apesar de não ter saído nada em relação ao Atlético-MG a respeito desses escândalos de apostas, o clube está sendo processado pelo Independiente del Valle, do Equador, na FIFA, devido a uma dívida referente à contratação do meia Alan Franco, realizada em junho de 2020. Os equatorianos alegam que não receberam a última parcela acordada e busca o pagamento de aproximadamente R$ 800 mil.
Vale lembrar que o Galo concordou em desembolsar cerca de R$ 12,8 milhões pela aquisição de 65% dos direitos econômicos do meia. Agora, o clube terá um prazo de 40 dias para quitar a pendência.
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