A grande novela envolvendo Atlético-MG e Flamengo, finalmente se encerrou no último domingo (2), concluindo a venda do volante Allan, que agora seguirá com as cores da camisa Rubro-Negra. Nas redes sociais, o clube mineiro detalhou os números da venda, definindo 100% dos direitos econômicos do atleta por 8,2 milhões de euros (R$ 42,8 milhões). O Galo era dono de 70% dos direitos.
Assim, diante de um acordo feito junto ao Liverpool, o atleta e os agentes, o Atlético receberá cerca de 6,72 milhões de euros (R$ 35,3 milhões). A notícia definitivamente não agradou a Massa Atleticana, especialmente por se tratar de um importante atleta, que entra como reforço de uma nova equipe no Brasil. Outro grande questionamento da torcida, é o valor da venda.
O jogador, no entanto, se despediu da Massa Atleticana, com o sentimento de dever cumprido: “Fala, Massa! Eu vim aqui me despedir de vocês. Quando cheguei, meu propósito era vencer grandes títulos e ajudar na reconstrução do Galo, um time grande. Saio com o dever cumprido. O Galo sempre estará na minha vida”, divulgou a página Central do Galo.
Dirigente do Atlético comenta decisão de Allan
Diferente das especulações iniciais, o Galo não definiu cláusulas de desempenho na negociação, mas terá que embolsar a quantia em três parcelas: a entrada em 3,5 milhões de euros, a segunda em janeiro de 2024, em 2,7 milhões, e a última em julho de 2024, em 2 milhões. Mesmo com a dificuldade financeira, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, confirmou que a saída foi um pedido de Allan.
“As negociações só avançaram por um pedido do próprio atleta, que não é determinante, porque ele tinha contrato conosco. Isso aconteceu em fevereiro, quando surgiram possibilidades. Nunca tivemos outras propostas, de nenhum outro clube, que não fosse o Flamengo. Depois disso, tentamos extensão do vínculo com majoração do salário, mas ele manteve a posição de que não era a solução que ele desejava”, garantiu.
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