Alvinegro se atrapalha e SAF pode melar
O Galo, prestes a virar SAF, viu seu “irmão” alvinegro, Botafogo, se complicar nos últimos dias. Isso porque, o time carioca atrasou o pagamento de credores na Justiça e, com isso, algumas retenções de receitas foram aplicadas ao clube.
O Botafogo vem pedindo tempo à Justiça para que John Textor, sócio-majoritário do clube, faça os aportes necessários para o pagamento das pendências. A grande questão é que esse episódio poderá ser repetido em outras SAF’s do futebol brasileiro.
Ao que tudo indica, o norte-americano Peter Grieve, que controla o grupo The Football Co, irá ser o investidor da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético. O empresário deverá adquirir 51% por valores em torno de R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.
De 15 a 20% serão repassados à família Menin como forma de “pagamento” aos investimentos feitos nos últimos anos. O restante, cerca de 30%, irá permanecer com o próprio clube. Vale ressaltar que a Arena MRV e a Cidade do Galo não devem entrar no acordo com Peter.
Críticas a Peter Grieve
Apesar da SAF ser a melhor saída para o futuro do Atlético, a torcida vem criticando muito a escolha por Peter Grieve, pela sua falta de experiência no âmbito esportivo. Além disso, o jornalista Jorge Nicola, em sua coluna no Superesportes, trouxe uma conversa com uma fonte ligada às tratativas do Botafogo com a Football CO.
“Logo na primeira página da proposta do Peter, tinha um parágrafo que deixava bem clara a intenção de buscar dinheiro no mercado para investir no clube. Para todos do Botafogo, ficou claro que ele não tinha o dinheiro e tentaria captá-lo. E a ideia nunca foi vender a SAF para alguém que precisasse do dinheiro de outros para gerir o clube“, disse.
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