Após perde título, DEMISSÃO de Milito é exposta no Atlético-MG

A derrota na final da Copa Libertadores para o Botafogo, neste último sábado (30), no Monumental de Núñez, gerou dúvidas sobre a permanência de Gabriel Milito à frente do Atlético-MG. Apesar de ter contrato até o final de 2025, a diretoria do clube pode reavaliar a continuidade do treinador, mas por ora, ele prefere concentrar-se nos jogos restantes do Campeonato Brasileiro.

“Agora é o momento para fechar o campeonato com esses jogos, que, de imediato, temos de resolver. O futuro já vai chegar, mas devemos focar só nos últimos jogos do campeonato”, disse Milito.

Além da derrota para o Botafogo, o Galo enfrentou outros problemas nesta semana. Com as vitórias de Bahia e Corinthians na 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time ficou matematicamente fora da Libertadores do ano que vem.

Esse cenário eleva a pressão sobre Milito e seus jogadores, que não ganham há 11 partidas, sendo a última vitória contra o River Plate, por 3 a 0, nas semifinais da competição continental. O Atlético-MG agora se prepara para enfrentar o Vasco nesta quarta-feira (4), no Estádio São Januário, às 19h.

Números explicam fracasso do Atlético-MG

A reta final de temporada do Atlético-MG é marcada por frustração. Sob o comando de Milito, o time amarga as derrotas nas finais da Copa Libertadores e Copa do Brasil.

Em todas essas competições, o desempenho defensivo do Galo foi um dos principais pontos negativos, afetando o rendimento tanto nas decisões quanto nas partidas do Campeonato Brasileiro. Até o momento, o time sofreu 75 gols em 61 jogos, o que resulta em uma média de 1,22 tentos por partida.

De acordo com um levantamento do ‘No Ataque‘, entre os últimos 16 treinadores do Atlético-MG (excluindo os interinos), apenas um teve uma média pior. Foi Marcelo Oliveira, em 2016, quando o time sofreu 58 gols em 42 jogos, com uma média de 1,38 gols por partida.

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