Árbitro abre o jogo e revela detalhes da pressão de dirigentes do Galo

O Atlético enfrentou o Goiás, em Goiânia, pela última partida do Campeonato Brasileiro, sábado (23) e a partida terminou empatada em 2 a 2. O duelo entre as equipes contou com diversas polêmicas dentro e fora de campo. O árbitro que apitou a partida não se mostrou satisfeito com a pressão feita pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano e pelo dirigente e ex-goleiro do Galo, Victor.

As decisões do árbitro também não agradaram o elenco alvinegro, as reclamações vieram do time e a da diretoria, e a indignação foi evidente. A reclamação mais consistente, foi a não expulsão do atleta do Goiás, Danilo Barcelos, em uma entrada dura em Guga que deixou marcas no corpo do jogador. Logo depois, a marcação do pênalti após justificativa de toque no braço de Guilherme Arana.

Rodrigo Caetano e Victor poderão ser denunciados pela pressão

Bruno Arleu, arbitro do Rio de Janeiro, diz que recebeu a abordagem de Rodrigo Caetano e do ídolo alvinegro, Victor, enquanto se dirigia ao vestiário. Ele ainda contou que foi questionado sobre a sua atuação em campo, onde insinuaram uma interferência para que o Galo não vencesse.

“Os Srs. Rodrigo Vilaverde Caetano e Victor Leandro Bagy forçaram a passagem e invadiram o corredor de acesso ao vestiário da arbitragem, por uma porta que se encontrava aberta. O sr. Rodrigo Caetano, muito exaltado e desrespeitoso, proferia as seguintes palavras: “Vocês foram uma vergonha hoje! Isso foi mandado? O Galo não pode vencer mais? Foi o Seneme (chefe de comissão de arbitragem)? Foi a CBF? Parabéns CBF!”, diz a súmula da partida.

Ainda depois da partida, as polêmicas se prolongaram; o assessor de imprensa do Goiás, Fernando Lima, afirmou que Hulk quebrou a porta do vestiário dos árbitros. “Incrível Hulk e o chute que ele deu na porta na entrada do vestiário da arbitragem”.

Hulk ainda se defendeu: “Fake News! Acusar alguém pelo que não fez é crime!”.

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