Artilheiro aponta “pipoqueiro” do Atlético no título da Libertadores

A inédita e grandiosa conquista do Atlético Mineiro da Libertadores está próxima de completar dez anos. No dia 24 de julho de 2013, depois de um confronto disputadíssimo no tempo regulamentar, que acabou com triunfo do Galo por 2 a 0 no Mineirão, a decisão foi aos pênaltis. O Maior de Minas converteu os quatro, o Olimpia, do Paraguai, três.

Sob o comando de Cuca, o estrelado elenco com Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Jô, São Victor, Réver, Leonardo Silva, Tardelli, Josué e Alecsandro fez história no Clube Atlético Mineiro. Desde então, a melhor campanha do Galo parou em uma Semifinal, em 2021, quando perdeu para o Palmeiras, também nas penalidades. Novamente, o comandante era Cuca.

“Pipoqueiro”?

A mágica noite, porém, poderia ter um desfecho bem decepcionante à massa atleticana. O artilheiro Alecsandro, que recentemente anunciou a aposentadoria dos gramados, participou do Podcast “PodPah” na última quarta-feira (12) e contou uma história, até então, inimaginável sobre a Final.

O reserva convocado para bater uma das cobranças de pênalti contra o Olimpia revelou ao vivo que um companheiro do Atlético Mineiro não se sentiu confortável ao ser chamado por Ronaldinho. Na linguagem mais conhecida, o jogador “pipocou” na decisão. O próprio “Alecgol” usou o termo.

“Eu e o Ronaldo chegamos no atleta, ele estava no chão alongando, ‘fulano, você bate?’. Ele falou assim: ‘Tem outro? Se não tiver outro eu bato’. O Ronaldo falou: ‘Tem outro sim, pode ficar tranquilo’, dando aquela pipocada. Quando o cara está bem, fala ‘eu bato.”

Rumo ao Bicampeonato

Quase dez anos depois, o Atlético Mineiro tenta levantar o troféu do torneio mais importante da América do Sul pela segunda vez. O início na Fase de Grupos decepcionante, pode ser facilmente esquecido com um bom resultado na Arena da Baixa, frente ao Athletico. O duelo é na próxima terça-feira, a partir das 21 horas.

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