As decisões sobre o futuro do futebol brasileiro chamam a atenção, especialmente por parecerem divididas entre dois grupos: a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF). As duas partes, mesmo separadas por divergências de opinião, possuem o objetivo de criar uma Liga única para organizar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. No entanto, o Atlético já enxerga benefícios.
A Forte Futebol parece ter saído na frente e confirmou a negociação com a Serengeti. Os números impressionaram a torcida, alcançando cerca de R$ 4,85 bilhões em troca de 20% da Liga de clubes, diante de um acordo válido por 50 anos. A negociação ainda deve ser aprovada pelos Conselhos de cada time participante. O presidente do Atlético, Sérgio Coelho, comentou sobre o assunto:
“Estamos mais próximos das Ligas europeias, principalmente a La Liga e a Premier League. Então é isso. Nós estamos abertos a sentar com a Libra para ver se a gente faz a Liga dos 40 clubes, seria fantástico e muito importante. Só que tem que ser equilibrado, não podem ser em cenário de ricos ficando mais ricos, pobres ficando mais pobres”, explicou Sérgio Coelho.
Valores são considerados “gesto de boa vontade”
A empresa ainda confirma que repassará de maneira antecipada aos clubes, cerca de R$ 350 mil. De acordo com informações compartilhadas pelo ‘ge’, o valor destinado aos clubes será um pagamento de “gesto de boa vontade” por parte da empresa investidora. As conversas ainda são novidade para a Massa Atleticana, assim como para diversos torcedores de outros clubes.
Ao todo 26 clubes fazem parte da LFF: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.
Comentários estão fechados.