Atlético e Flamengo duelam no Brasileirão e nas finanças
Neste sábado (30) ocorrerá o confronto entre duas das principais potências do futebol brasileiro, Atlético-MG e Flamengo. A partida acontecerá no Maracanã, às 19h pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Entram em campo dois times com grandes estrelas e com muito dinheiro investido nos resultados esportivos.
Ambos têm isso em comum, além da chance evidente de conquistar títulos e contratações milionárias. O Galo passou por um fortalecimento, tendo muitos investidores no último ano, os mecenas. Enquanto isso, o Rubro-Negro possui o maior faturamento do país, com arrecadação de quase R$ 1 bilhão.
Embora tenham sido trilhados caminhos diferentes para que os dois times tenham dinheiro e pudessem montar seus elencos, eles conseguiram montar bons times e chegaram a importantes decisões. Além disso, lhes permitiu melhorar a situação financeira dos clubes, quitando muitas dívidas e podem pagar salários altos aos jogadores.
Além de ter dinheiro para contratar bons jogadores e que custam muito, é preciso ter condições de pagar seus salários.
Situação financeira e compras de jogadores de Atlético e Flamengo
Após reformulações e investimentos em ambos os times, o Atlético e o Flamengo em 2020 encontram-se em uma ótima fase e com condições de contratar bons jogadores. Isso lhes permitiu ter uma temporada muito vitoriosa e chegar a importantes decisões.
Dessa forma, foram investidos R$ 251 milhões pelo time mineiro, enquanto o time carioca registrou R$ 167 milhões, em 2020. No entanto, no ano anterior foram investidos apenas R$ 31 milhões pelo primeiro e o segundo gastou R$ 223 milhões.
Esses são os números registrados do fluxo de caixa coletados por Cesar Grafietti, economista do Itaú BBA.
“Os dois estão em fases diferentes de desenvolvimento. O Flamengo tem um projeto que já deu certo. Pode desandar, mas já deu certo. O Atlético-MG está em um projeto que conta com mecenas, que carrega dívida muito grande, mas que tem ativos não ligados a futebol para ajudar a pagar essa conta. Só vai dar para comparar os dois quando os projetos forem finalizados”, pontuou Cesar sobre os investimentos dos clubes.
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