Atlético está com uma dívida assustadora e torcedores temem o pior; veja o valor

Em abril, o Atlético divulgou seu primeiro balanço financeiro após se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Embora o clube tenha alcançado uma receita bruta de R$ 419 milhões, a principal expectativa estava em relação à dívida, que havia alcançado R$ 2,1 bilhões no ano passado.

O Galo observou uma redução de R$ 747 milhões na dívida líquida, o que trouxe um alívio, embora ainda esteja sobrecarregado com o restante do passivo, que inclui créditos bancários e o CRI (certificado de recebível imobiliário) emitido para a construção da Arena MRV. Para este ano, a estratégia continua sendo buscar novos aportes para diminuir os R$ 1,3 bilhão restantes.

No relatório, a dívida total foi reduzida de R$ 1,57 bilhão em 2022 para R$ 824 milhões no ano passado, mas esses números não incluem o CRI de R$ 440 milhões, que foi obtido para financiar a construção do estádio. As dívidas bancárias, que somavam R$ 843 milhões em 2022, foram diminuídas e encerraram 2023 em R$ 465 milhões, alterando o perfil dos empréstimos para 31%, em comparação com 69% no ano anterior.

Trabalho segue no Atlético

Na aquisição da SAF, os novos sócios converteram R$ 316 milhões em créditos devidos pelo Atlético e adicionaram mais R$ 505 milhões em caixa. Além disso, R$ 335 milhões foram obtidos através da participação do clube no shopping Diamond Mall.

“Mesmo após todas as nossas renegociações, a dívida segue com juros médios de CDI + 4%. Isso é muito caro. Estamos estruturando dois aportes ainda este ano: uma operação de R$ 200 milhões com o FIP Master, do Daniel Vorcaro, e mais um na casa de R$ 35 milhões, do Figa”, disse Bruno Muzzi, CEO do Galo.

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