O Atlético-MG, juntamente com E&Y (Ernst & Young), está mapeando o possível novo investidor para sua SAF. Porém, de acordo com reportagem da GOAL, “A diretoria acredita que o Galo está avaliado em R$ 2 bilhões e entende que é possível que um investidor tente negociar os números, pagando um valor inferior.”
Apesar dos líderes do clube quererem uma definição até o final do ano, o processo de due diligence (diligência prévia em que há apuração dos riscos da transação), pode atrasar a presença do investidor. O portal FalaGalo conversou com fontes ligadas ao clube, que descartaram a informação inicial do jornalista Brenno Beretta, onde noticiou que a SAF do Galo estava sendo especulada em R$ 2,5 bilhões.
“Não existe este número de 2.5 bilhões. É um funil, começamos com 100 fundos, uns dez assinaram NDA (Documento de confidencialidade), uns três ou quatro estão mais engajados no processo, mais ainda: um destes super engajado. O prazo final para escolha deverá ser de mais ou menos quatro semanas, mas pode ser que entrem ainda outros grupos que não assinaram NDA até agora. O processo é um pouco imprevisível, mas estamos avançando. Após isso, o Conselho define se o processo deve ou não avançar com parceiro X e com as regras/condições Y”, disse a fonte.
Porcentagem do Galo na SAF
O ex-presidente do Galo e futuro presidente do Conselho, Ricardo Guimarães, em entrevista recente à Rádio Itatiaia, revelou a porcentagem que o clube quer na SAF. “Existe o ideal. Nós vamos ter que sentar na mesa com os dois ideais [investidor e Atlético]. A nossa fatia, no ideal, seria negociar algo perto de 40%. Mas eu entendo que depende do investimento também. Então, a negociação deve estar entre 40 e 60%. Mas tudo depende da oferta e da negociação. O Atlético teria ao menos 40% da SAF, pelo que está na nossa cabeça”, disse.
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