Atlético-MG corre o risco de ser excluído da Libertadores 2022 por causa de Pedrinho?
O meia atacante Pedrinho, recém-contrato pelo Atlético-MG, fez sua estreia pelo clube na Copa Libertadores no empate em 2×2 com o Palmeiras na última quarta-feira (03). O jogador chegou por empréstimo do Shakhtar Donetsk, por conta da guerra entre Rússia x Ucrânia.
Teoricamente Pedrinho só poderia ser inscrito pelo Galo na competição continental no dia 01/08, o que o deixaria de fora das quartas de final, mas o alvinegro conseguiu regularizá-lo a tempo e ele fez sua estreia pelo clube no empate em 1×1 com o Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro no último dia 21/07.
Apesar de já estar regularizado, em seu último jogo pela Libertadores, quando ainda era jogador do Corinthians, o meia acabou sendo expulso e por conta disso, teria que cumprir suspensão automática como diz o regulamento.
O livro de regras também diz que as punições por infrações cometidas durante uma partida prescrevem em um ano, e o prazo para o vencimento começa a ser contado no dia em que há a punição. O jogo em que Pedrinho foi expulso ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2020, sendo assim, ele não descumpriu nenhuma regra e o Atlético não corre risco de ser punido.
Atlético-MG ainda sonha com redução de pena de Pavón
O atacante Cristian Pavón, mais novo reforço do Atlético-MG, não pôde ser inscrito nas quartas de final da Copa Libertadores por conta de uma suspensão de 6 jogos recebida quando ainda era atleta do Boca Juniors. O jogador poderia ter cumprido a punição ainda na primeira fase, mas o Boca, clube com quem tinha contrato, optou por não inscrevê-lo na competição, uma vez que ele já tinha assinado um pré-contrato com o Galo.
Pavón e o jurídico do Atlético já tentaram recorrer da suspensão alegando que, ao não ser inscrito pelos Xeneizes na primeira fase da competição, o jogador já teria cumprido a punição, mas o pedido foi negado. Apesar disso, clube e atleta ainda tentam mais um recurso, desta vez na Comissão de Apelação da Conmebol, já que a primeira petição de revogação da penalização foi rejeitada pelo Tribunal Disciplinar.
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