Já se passaram seis meses desde a inauguração da Arena MRV, e durante esse período, foram realizados 12 jogos e alguns eventos especiais, como o show de Paul McCartney. Essas ocasiões foram fundamentais para testar e aprimorar continuamente as instalações, contribuindo para melhorias constantes na nova casa do Atlético-MG.
Entretanto, nem tudo é perfeito, e isso é conhecido pela engenharia, já que uma das áreas que ainda não atingiu o nível de excelência é a acústica do estádio. Devido a um acordo estabelecido com a Prefeitura de Belo Horizonte durante o processo de licenciamento, o volume do som não pode exceder certos limites predefinidos e não pode causar perturbação à comunidade residencial que circunda predominantemente o local.
No entanto, o principal desafio reside no ambiente interno. O portal Fala Galo tem procurado entender e ouvir os envolvidos no processo há meses.
De acordo com algumas fontes consultadas pelo portal citado, embora a disciplina acústica seja comunicada com a engenharia e arquitetura nas interfaces, é de responsabilidade de profissionais específicos da área. Com base nisso, a Arena MRV considera que os resultados para a comunidade são satisfatórios, mas ainda não alcançou o efeito de “caldeirão”, e portanto, estão sendo tomadas medidas para otimizar os efeitos do som.
Arena MRV irá passar por mudanças
Assim, a meta para este ano, atualmente em andamento, é desenvolver e implementar elementos que promovam a reflexão das ondas sonoras na Arena MRV, ou seja, sua reverberação, ou de maneira mais simples, a disseminação do som da torcida. Atualmente, percebe-se que o material utilizado está absorvendo mais do que o desejado e não está permitindo que os gritos da Massa se propaguem de maneira eficaz por diferentes áreas do estádio.
Comentários estão fechados.