A campanha contra a LGBTfobia, ganhou um dia muito importante para ser reafirmada todos os anos. O dia 17 de Maio de 1990, ficou marcado como a data que a Organização Mundial da Saúde (OMS) desconsiderou o termo “homossexualidade” do Código Internacional de Doenças (CID). A data foi pensada para alertar e dar visibilidade à causa.
Um esporte que ainda apresenta muitos preconceitos e crenças limitantes, é o futebol, e os clubes decidiram ir às redes sociais defender os direitos e divulgar dados chocantes que pessoas LGBTQIA+ sofrem diariamente. Uma informação divulgada pelo Atlético, mostra que uma pessoa LGBTQIA+ morre há cada 19 minutos no Brasil, além de ser o país que mais mata trans no mundo.
O time alvinegro foi às redes sociais, através do perfil “Galo Na Veia”, e escreveu: “o Dia Internacional Contra a LGBTQIA+fobia é um símbolo de resistência, luta e, principalmente, ter o direito de amar quem você quiser. Para que esses dados mudem, nós precisamos mudar como sociedade também. Ser LGBTQIA+fóbico não é sobre opinião. É sobre violência contra a liberdade de existir e é crime. Não há mais espaço para isso no mundo”.
A conscientização dos clubes e dos torcedores não devem se limitar à um dia
Em um mundo livre, onde as pessoas não podem e não devem querer ter autonomia sobre as escolhas do outro, ainda é necessário um dia específico para que as pessoas pensem e falem sobre o assunto. No futebol ou na vida, o respeito e a valorização da vida devem estar em primeiro lugar; não é necessário esperar que o clube tome posição para acabar com as palavras, cantos e xingamentos sobre a causa.
O Cruzeiro também se posicionou, divulgando mais números assustadores, e relembrando a importância de falar sobre os direitos da causa LGBTQIA+:
“A região Sudeste é a 2ª região mais violenta com a população LGBTQIA+ no Brasil: apenas em 2021, foram 276 homicídios contra essa população! No Futebol, foram registrados 19 casos graves de LGBTfobia. Isso precisa acabar!”, escreveu a Raposa.
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