O Atlético-MG enfrenta uma dívida, como é conhecida por todos, em torno de R$ 1,7 bilhão com os mais variados credores atualmente. Alguns, porém, são mais complicados em relação aos outros, principalmente pela importância a médio e longo prazo. O renomado empresário André Cury, por exemplo, deixou de negociar junto ao Galo por conta do não pagamento…
Só que a história está para mudar. Nesta terça-feira, o Atlético-MG e o agente chegaram em um acordo para sanar as questões financeiras. A diretoria do Galo se encarregou, a partir do aval de Rubens Menin, a pagar R$ 26 milhões à vista e R$ 35 milhões em parcelas mensais durante três anos. Um passo fundamental nos bastidores do Maior de Minas, que piorava a imagem ao passar do tempo.
Aliás, o Atlético-MG acumula pendências com agentes de outros jogadores e, obviamente, há boatos no mundo do futebol sobre um veto ao Galo. Quem quer negociar o próprio atleta em clube onde não recebe a comissão? Empresários de Bruno Fuchs e Paulinho estão no bolo dos “esquecidos” pela diretoria e sem previsão de um desfecho.
Ódio ao Galo?
A dívida original com André Cury estava em cerca de R$ 70 milhões, mas sofreu a correção monetária pelo CDI. O empresário alegava o descumprimento do Atlético-MG em mais de 30 processos de transferências. O que afetou a visão de Cury sobre o Galo. Basta relembrar o trecho de uma entrevista concedida à ESPN Brasil, em Maio, para perceber as mágoas.
“Atlético em 2019 devia cerca de 700 milhões, mais que dobrou sua dívida, se tivesse regulamentação de orçamento… Faço futebol e dizem: te devem e renovou com o Vargas, continua fazendo negócio lá. Eu faço futebol, gosto do trabalho a questão é regulamentação dos orçamentos.”
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