Atlético-MG ganha “presentinho” do Governo e respira aliviado
O Atlético-MG pretende sacramentar a SAF até a segunda quinzena de novembro. No entanto, antes mesmo de oficializar o clube-empresa, o Galo recebeu uma notícia pra lá de animadora vinda do Governo. Após requerer, junto a Cruzeiro e América-MG, o alvinegro terá regime especial de tributação devido a Sociedade Anônima de Futebol.
De modo feral, o relator da reforma tributária do Senado, Eduardo Braga, retificou a documentação e acrescentou no relatório a manuenção do Regime de Tributação Específica do Futebol. Sendo assim, as SAF’s não pagarão os imposto da mesma forma que outras empresas pagam, sendo enquadradas em regimes especiais.
Como consequência, o Atlético-MG pagará um valor fixo que pode chegar até 5% da receita adqurida mensalmente nos próximos cinco anos. Em contrapartida, terá ainda que desembolsar o Imposto Sobre Serviços (ISS) e a contriubição social.
SAF do Atlético-MG
Até os trâmites finais, os representantes do Atlético-MG conversaram e trocaram documentações durante meses. Nesse ínterim, em 14 de setembro, o CNPJ da SAF do Galo foi cadastrado e falta muito pouco para que o clube seja beneficiado com os aportes financeiros em novembro.
Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transformará em clube-empresa, com 75% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de surpreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube.
Atualmente o Brasileirão conta com seis times com SAFs negociadas. Nesse ínterim, o Coritiba se juntou recentemente ao Botafogo, Cruzeiro, Vasco, Cuiabá e Bahia. Em resumo, todos os clubes citados receberam aportes financeiros e pertencem a compradores.
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