Atlético-MG já programou gasto de R$200 milhões para 2024
Mesmo em semana sem jogos, o Atlético-MG vive semana extremamente importante nos bastidores, e nesta quinta-feira (13), o Galo convocou jornalistas para entrevista coletiva com Bruno Muzzi, CEO do Alvinegro. O objetivo era proporcionar uma conversa para esclarecer dúvidas sobre a transformação do clube em Sociedade Anônima do futebol (SAF), algo que ainda divide opiniões entre a torcida.
Entre as questões e possibilidades pensadas para 2024, com o andamento da SAF, o Galo deve contar com 40 milhões em contratações e folha salarial de cerca de 200 milhões anuais. Na próxima quinta-feira (20), será realizada a reunião com os conselheiros para a votação do clube-empresa. Para que o Atlético avance de maneira satisfatória, será necessário 2/3 de votos “sim”.
A Massa ainda busca maiores informações, já que parte da torcida pede transparência sobre o processo, que mudará o futuro do clube de maneira drástica. O Atlético possui a maior dívida do futebol brasileiro, e não encontrou outra maneira para se livrar dos vencimentos, sem contar com o apoio financeiro da Sociedade Anônima do Futebol, algo que ainda limita o avanço e as possibilidades do time.
Bruno Muzzi comenta sobre a folha salarial do Atlético
Em um primeiro momento, o objetivo é receber um investimento imediato de R$ 913 milhões, priorizando o pagamento das dívidas onerosas, que diante dos altos juros, tem limitado o Atlético em todos os quesitos. O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, ainda comentou a possibilidade de contratações, explicando de maneira detalhada o planejamento:
“Este planejamento para as próximas três temporadas, está tudo num bolo só. Tudo aquilo que é relacionado a compra e venda, estará no fluxo de caixa de investimento. Em 2024 serão R$ 40 milhões de investimento. A partir do momento que compro ou vendo, tenho este fluxo. Este ano já conseguimos respeitar isso. Só vamos poder usar a janela se a gente abrir espaço na folha. O importante é que a SAF manterá o Atlético sustentável e sendo competitivo”, explica.
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